quarta-feira, 27 de abril de 2011

Escola produz livro com conselhos escritos pelas próprias mães - Dicas de segurança com os filhos pequenos

Olá para todos!
Parabéns à Escola La Salle pela iniciativa de fazer um livro com textos produzidos pelas mães do Infantil como forma de partilhar, no dia das mães, a sua força, sua dedicação e partilhar um pouco das experiências vividas!

Segue minha colaboração...

Sou Giulieny, mãe de dois alunos do Infantil. Trabalho com Segurança Pública há dez anos.
Como pessoa relacionada a segurança pública, as dicas mais comuns para lidar com crianças continuam valendo:
→Quando sair para participar de eventos de multidão, além de explicar a importância de ficar sempre perto uns dos outros, colocar no filho crachá com todos os dados, estabelecer um ponto de encontro em caso de desencontro;
→Ensinar o filho a decorar pelo menos o telefone de casa;
 →Observar qualquer mudança brusca de comportamento;
→Não aceitar coisas de estranhos;
→Não falar com ninguém estranho na rua; nem ao telefone; não dizer o endereço pelo telefone;
→Orientar o filho para uma opção inteligente de comportamento e obediência, mais favorável que o comportamento cego submisso que o torna vítima fácil de predadores, principalmente com o chamado “círculo de confiança”;


Cuide por amor!
  →Falar abertamente e com clareza: “Não aceite droga de ninguém, nem para experimentar”; “Ninguém pode passar a mão no seu pênis, na sua vagina, nos seus peitos...”, “Ninguém pode pedir para você tirar a roupa e ficar nú...”, “Ninguém pode tirar foto sua sem roupa...”. Ao dizer isso, os porquês virão naturalmente, e será uma oportunidade para um diálogo produtivo de sobrevivência com seu filho.
→Saber dizer “Não”. Saber gritar!!!
→Etc, etc, etc...
No dia a dia, observei dentre as mães que visitam seus filhos encarcerados sempre a mesma desculpa: “- Não foi meu filho, Dona! Ele se envolveu com más amizades...” Muitas mães não acreditam que foram seus filhos que cometeram este ou aquele delito, mas sim amigos com os quais ele se envolveu, e desde pequeno este indivíduo não responde por sua culpa. E não tem classe social. É a tal mãe que, ao invés de dar uma boa bronca, explicar o que foi feito de errado, e colocar de castigo, passa a mão na cabeça do filho e deixa para lá, autorizando o comportamento errado e o pior, reforçando-o. Os pais podem incentivá-los a pensar pela sua cabeça, e não se envolver com os desafios do grupo de amigos só para provar que seu filho é mais corajoso ou superior aos outros.
Minha dica é, se o filho fez certo, elogie-o ao máximo, mas se ele fez errado, sempre ensine-o a assumir seus atos e seus erros, e que todo ato tem suas conseqüências.

“Quem reconhece os próprios erros prova que hoje já tem mais sabedoria que ontem.” T. Kempis

Por Giulieny Matos
Mãe de alunos da Unidade La Salle
aos 22 de abril de 2009

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Obrigada pelo carinho e pela participação. Abraços derretidos pra você... Giulieny Matos